Que levesa, que poesia, que lirismo, que profundidade...
Lá no alto do cerrado
Mas eu só levo a rosinha
Depois de tudo arrumado
Falta meu gancho de rede
E a armação da janela
Um pote pra minha sede
Um fogaozinho pra ela
Hei de chegar a tardinha
Por esta porta onde estou
Hei de abraçar a rosinha
Que o dia inteiro esperou.
Aí eu canto pra ela
Nas cordas do violão
Contando as estrelinhas
Que certamente virão.
Aí eu vendo esta merda
E encho o cu de dinheiro
E que a rosinha se foda
Que eu vo morar no puteiro!
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